terça-feira, 20 de outubro de 2009

Concurseiro: SIGA EM FRENTE!

Vida de concurseiro é estudo. Mas concurseiro também é gente, tem família, tem compromissos, tem amigos.

Tem concurseiro casado, descasado, casado e com filhos, descasado e com filhos, etc. E também tem mãe, pai, irmãos, sogra, sogro, cunhados, etc.

Vida de concurseiro não é fácil, mas tem muita história engraçada para contar. E também tem histórias tristes. Mas concurseiro é assim: os momentos trágicos viram histórias engraçadas, experiência de vida.

Tem aquela festa que todo mundo vai, mas o concurseiro não, pois ou está fazendo prova, ou está estudando, ou tem aula. Esse momento não é engraçado, e dificilmente vai gerar uma história. *rs*

E tem concurseiro que aprende a estudar com o filho vendo Discovery Kids. Tem concurseiro que aprende a estudar com a mãe interrompendo toda hora. Tem concurseiro que trabalha o dia todo e estuda de madrugada. Tem concurseiro que fica o dia todo na biblioteca.

Os momentos "tragicômicos" durante a prova são os que mais rendem histórias p/ contar. E os pós-prova, também.

Vida de concurseiro tem uma veia tragicômica! Tanto é, que até virou peça de teatro: "Como passar num concurso público", hilária, tem várias piadas boas. O único momento com o qual realmente me identifiquei foi com a prova. As dúvidas entre as opções para marcar, a razão e a emoção se degladiando. Hahahahaha. Ri muito. Está em cartaz aqui no Rio esta semana, no Teatro Grandes Atores (Barra Square): quinta, 22/10 às 21:30, sexta, 23/10 e sábado, 24/10, às 23:00.


Mas o que quero realmente mencionar aqui é aquele sentimento de fracasso que vem quando o concurseiro é reprovado numa prova. É um balde de água fria, faz parecer nada todo aquele tempo que ficou estudando, faz parecer sem sentido ter deixado de ir ao cinema com a família ou os amigos, ou ter ficado vários sábados e domingos estudando. Várias noites, a família reunida, vendo TV ou algo do gênero, enquanto o concurseiro está estudando.

E vem aquele desânimo...

Então, a primeira mudança é: não deixar mais a família de lado. Domingo é sagrado: não se estuda. Estudo tem que ter hora para começar e hora para acabar. E o lazer também, pois senão, o concurseiro surta. Então, tem a hora de parar de estudar para ficar com a família, para descansar, para ver aquele filme. Tem que ter hora de se cuidar, de se exercitar, de fazer as mãos e os pés, de passar creme no corpo, de cuidar do cabelo. E com uma rotina bem estruturada, dá p/ manter a estrutura interna e a sanidade mental.

E nesse momento, o "não passar" numa determinada prova não é o fim do munodo: vêm outras por aí, e Deus é quem sabe o que é melhor p/ gente, qual é o melhor momento. E cabe ao concurseiro estar sempre se preparando.


Tem um filme da Disney chamado Meet the Robinsons, ou A Família do Futuro, como foi chamado no Brasil. Eu chorei muito no filme, é lindo! E não tem concurseiro que não se identifique.

O filme conta a história de Lewis, um menino órfão que é um inventor brilhante. Apesar de todo seu entusiasmo e genialidade, ele não acredita nele mesmo, pois suas invenções sempre provocam desastres. (Parece concurseiro que estuda, estuda, estuda, faz a prova e é reprovado!). Depois de várias entrevistas frustradas para encontrar uma família, ele resolver inventar um scanner de memória, para acessar o hipocampo e extrair a memória de sua mãe verdadeira. Porém antes mesmo de utilizá-la, a máquina é roubada pelo Bandido do Chapéu Coco. Lewis recebe então a visita de Wilbur Robinson, um jovem misterioso que o leva em uma viagem no tempo. Já no futuro Lewis conhece os Robinsons, a família de Wilbur, que o ajudará a recuperar o scanner de memória.

A cena que mais me emociona no filme é quando a máquina de misturar geléia com manteiga de amendoim da família Robinsons quebra, e Lewis, inventor que é, é estimulado a consertá-la. Ele a conserta, mas a máquina explode, jogando geléia e manteiga de amendoim em todo mundo. Ele abaixa a cabeça e se sente o pior dos mortais: mais uma coisa que não funciona para seu currículo. Só que a família explode de alegria, e lhe dá os parabéns pelo fracasso, pois é errando que se aprende, e o erro é necessário para o sucesso. E repetem o lema do patriarca da família:

SIGA EM FRENTE !


O filme é um estímulo para os concurseiros, e ensina a ver o "fracasso" de uma forma diferente, como uma etapa necessária para o sucesso, e por isso, deve-se extrair o máximo de proveito, para aprender mais uma maneira de como não fazer!

 


Além do filme, tem um livro ótimo, velho conhecido nosso, do William Douglas: Como passar em Provas e Concursos. Eu demorei um tempão para comprar esse livro: afinal de contas, é de bom senso o que nele está escrito. Em outras palavras, na minha cabeça, não tinha novidade nenhuma.

Um dia, estava na Saraiva Mega Store fazendo hora e olhando os livros. E dei de cara com ele: de tanto o livro ficar me olhando (!), resolvi comprá-lo. Foi uma grata surpresa.
Teve gente falando: o tempo que você está perdendo lendo esse livro, poderia estar estudando. Eu pensei diferente: o tempo que estou investindo lendo este livro, me ajudará a poupar tempo e ganhar qualidade de vida e de estudo. E assim foi, e assim é.

Comentei com um amigo, professor, culto, fazendo doutorado. Ele é muito legal, nós damos boas risadas juntos. Ele respondeu dizendo que esse livro é estilo Lair Ribeiro, auto ajuda. Que ótimo que é de auto ajuda: te ensina a se virar sozinho! Respondi que a gente pode ouvir, ou saber, alguma coisa mil vezes, mas é só uma que vai dar um "click". É um jeito diferente de falar, de escrever, de transmitir a mensagem. É uma pessoa (William Douglas) que consegue chegar ao âmago, e conhece tudo que se passa dentro da cabeça de um concurseiro, os medos, as falhas, as inseguranças. Coisas que eu achava que era só comigo, que ninguém tinha, e olha só: todo mundo tem! Isso me deixou mais à vontade, me senti mais normal.
Ler o livro me deu um novo gás, foi um estímulo que melhorou minha qualidade de vida, minhas expectativas, e, consequentemente, meu bem estar. Eu achava que era óbvio o conteúdo do livro, mas não é não: fiquei surpresa.

O livro do William Douglas fez a diferença para mim.

Aproveito, portanto, para registrar meu agradecimento pessoal à iniciativa do prof. William Douglas em compartilhar essa sabedoria conosco: PARABÉNS e MUITO OBRIGADA!

  


O mundo dá voltas, e logo depois, esse mesmo amigo que fez a crítica acima, estava comentando sobre um vídeo que fala sobre o uso da vírgula. É um comercial sobre a liberdade de imprensa que mostra como uma simples vírgula pode alterar a história. Ora, o que o vídeo diz não é novidade: nós somos pessoas cultas! A gente sabe a diferença que faz uma vírgula, até porque, muitas controvérsias existem sobre artigos da lei, em função da vírgula! Hahahaha Foi uma excelente oportunidade de mostrar a esse meu amigo, e a você, leitor, de que várias são as maneiras de receber uma mensagem, mas não são todas que dão o "click". Sempre tem uma que faz a diferença!




Bom, amigo concurseiro, essas são as minhas dicas.

Boa sorte, e bom estudo!

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