quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Concurso para MP de Goiás

Para os concurseiros de plantão, abriu concurso para Promotor do Ministério Público de Goiás, o prazo para inscrição é de 19/11/09 a 18/12/09. O salário é de R$ 18.910,24, e a prova preambular objetiva está prevista para 10/01/10.

O valor da taxa é salgado: R$ 267,05 (duzentos e sessenta e sete reais e cinco centavos), o mais caro que já vi...

Dá para fazer a inscrição pela internet e enviar os documentos solicitados pelo correio.

Clique aqui para maiores informações!

BOA SORTE!!!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Miss Imperfeita !

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Recebi esse texto por email, e não poderia deixar de colocá-lo aqui no meu blog!

Aliás, modéstia à parte, meu blog espelha isso mesmo: uma mulher com mil coisas a fazer, com mil coisas na cabeça: tem de tudo. E tem até tempo de escrever, de vez em quando, aqui...

"Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!

E, entre uma coisa e outra, leio livros.

Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.

Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.

Primeiro: a dizer NÃO.

Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.

Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.

Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.

Você não é Nossa Senhora.

Você é, humildemente, uma mulher.

E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.

Tempo para fazer nada.

Tempo para fazer tudo.

Tempo para dançar sozinha na sala.

Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.

Tempo para sumir dois dias com seu amor.

Três dias.

Cinco dias!

Tempo para uma massagem.

Tempo para ver a novela.

Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.

Tempo para fazer um trabalho voluntário.

Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.

Tempo para conhecer outras pessoas.

Voltar a estudar.

Para engravidar.

Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.

Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

Existir, a que será que se destina?

Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.

Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.

Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!

Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.

Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.

Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.

E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante."

Martha Medeiros - Jornalista e escritora

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Respeito pela vida, pelo Planeta, pela nossa Casa

Hoje recebi um vídeo do Michael Jackson de uma música chamada Earth Song.

É muito forte, muito real, e não chega a retratar um milésimo da maldade que já devastou nossa amada Terra. É o lugar onde vivemos, como pode não haver respeito por isso?

As pessoas e os animais sentem, somos todos essenciais para o equilíbrio da Mãe Natureza. E o que o homem faz? Desrespeita. Aniquila. Mata. É cruel. Não tem como não chorar frente a esse tipo de coisas...

Muita gente já deixou de comer carne ao ver a crueldade com que os animais são tratados e mortos para o consumo humano. Muita gente já deixou de comer patê de foie gras depois de saber como é feito.

Até hoje não entendo o que se passa na cabeça de uma pessoa que mata um animal, cruelmente, por dinheiro. Até hoje não entendo como milhões de pessoas morrem de fome, enquanto outras estão preocupadas nos diamantes que colocarão no pescoço, ou nas peles que usarão para esbanjar dinheiro e um falso status. Alguém viu aquele filme Diamantes de Sangue?

A futilidade, a vaidade humana aniquilou nossa casa, nossa Terra, famílias e vidas.

Outro dia estava ouvindo na rádio CBN a discussão que permeia a política internacional (uma delas): todos estão aguardando que os EUA – maior poluidor do mundo, lancem seus planos para redução da poluição e recuperação da natureza. Precisa esperar? Não dá p/ colocar em prática desde ontem?

Ora, há uma intensa campanha para não usar sacolas plásticas, mas as empresas não dividem essa responsabilidade com os consumidores. No Pão de Açúcar, por exemplo, uma sacola de pano custa R$ 16,54 (!!!). A mais barata custa R$ 3,11!!! Como é que as pessoas vão ter condições de adquirir as sacolas reutilizáveis com esses preços???

Logo eles, com tanta campanha de pontos para os clientes "Mais"... Deveria haver um incentivo – qualquer que fosse ele: a cada "X" reais em compras, ganhe uma sacola ecologicamente correta, reutilizável.

Com tanto projeto de lei fútil, porque não há um que obrigue o comércio a disponibilizar sacolas de papel reciclado, ou de plástico reciclado, como era feito antigamente? Vale tudo!

Ano passado, os enfeites de natal de Teresópolis eram todos de garrafa pet. Muito lindo, muito criativo! E ainda vão reaproveitar os enfeites este ano!

A Corpo&Alma está de parabéns, pois já aboliu as sacolas de plástico e implementou as de papel reciclado. Além das embalagens recicladas, os clientes cadastrados ganham de presente, uma sacola retornável. Cada vez que voltarem à loja com a sacola, ganham 5% de desconto em suas compras. Isso é que é incentivo, dá o maior prazer de comprar numa loja que se importa com nossa Casa!!!

Aos supermercados, meus pêsames. Até agora, não vi um que se safasse... Confesso que vejo com maus olhos as lojas que ainda entregam embalagens de plástico! Muito plástico também nas embalagens de brinquedos... Triste, muito triste!

Quer mais um exemplo? De que adiante separar o lixo se o caminhão mistura tudo de novo? A Prefeitura do Rio tinha que se preocupar em enviar a um caminhão para coletar um tipo de lixo específico: um só plásticos, outro só vidros, outro papel, e outro só lixo orgânico. Sem mencionar nas pilhas e baterias. Quem coleta? Para onde vão?

Enfim, muito se fala, pouco se faz.

E a tristeza da Mãe Terra só aumenta. Sabe quando o filho faz malcriação e não arruma o quarto? Ele vai pensar, recebe uma reprimenda. E conosco, vai ser a mesma coisa: a Mãe Terra já está se cansando de mandar arrumar o quarto... Quando Ela perder a paciência, ai de nós...



Tradução da letra da música (retirada do Vagalume)

[Canção da Terra]

O que aconteceu com o nascer do sol?
E com a chuva?
O que aconteceu com tudo
Que você disse que iríamos ganhar?
E os campos de extermínio?
Vamos ter um descanso?
E o que aconteceu com tudo
Que você disse que era meu e seu?
Você já parou para pensar
Sobre todo o sangue derramado?
Já parou pra pensar
Que a Terra, os mares estão chorando?

Aaaaaaaaaah Aaaaaaaaaah

O que fizemos com o mundo?
Olhe o que fizemos
E a paz
Que você prometeu a seu único filho?
O que aconteceu com os campos floridos?
Vamos ter um descanso?
O que aconteceu com todos os sonhos
Que você disse serem seus e meus?
Você já parou para pensar
Sobre todas as crianças mortas com a guerra?
Você já parou para pensar
Que a Terra, os mares estão chorando?
Aaaaaaaaaah Aaaaaaaaaah

Eu costumava sonhar
Costumava viajar além das estrelas
Agora já não sei onde estamos
Embora saiba que fomos muitos longe

Aaaaaaaaaah Aaaaaaaaaah
Aaaaaaaaaah Aaaaaaaaaah

O que vai virar do passado?
(E de nós?)
E os mares?
(E de nós?)
O céu está caindo
(E de nós?)
Não consigo nem respirar
(E de nós?)
E a terra sangrando?
(E de nós?)
Não conseguimos sentir as feridas?
(E de nós?)
E o valor da natureza?

(ooo, ooo)

É o vento do nosso planeta
(E de nós?)
E os animais?
(E de nós?)
Fizemos de reinados, poeira
(E de nós?)
E os elefantes?
(E de nós?)
Perdemos a confiança deles?
(E de nós?)
E as baleias chorando?
(E de nós?)
Estamos destruindo os mares
(E de nós?)
E as florestas?

(ooo, ooo)

Queimadas, apesar dos apelos
(E de nós?)
E a terra prometida?
(E de nós?)
Rasgada ao meio pelos dogmas
(E de nós?)
E o homem comum?
(E de nós?)
Não podemos libertá-lo?
(E de nós?)
E as crianças chorando?
(E de nós?)
Não consegue ouvi-las chorar?
(E de nós?)
O que fizemos de errado?

(ooo, ooo)

Alguém me fale o porquê
(E de nós?)
E os bebês?
(E de nós?)
E os dias?
(E de nós?)
E toda a alegria?
(E de nós?)
E o homem?
(E de nós?)
O homem chorando?
(E de nós?)
E Abraão?
(E de nós?)
E a morte de novo?

(ooo, ooo)

A gente se importa?


sábado, 14 de novembro de 2009

Um clássico recém-nascido na Tijuca

Cacá, um velho amigo do meu marido, sempre foi boêmio, daqueles de carteirinha. Conhece as melhores cachaças e gosta de um bom boteco. Desde que o conheço, seu sonho é montar um barzinho que seja a sua cara.

E montou: o Da Gema. E a gente foi, a primeira vez, para comemorar o aniversário do meu marido: ficamos tão apaixonados, que vamos sempre. Vale tudo: desde levar a família para almoçar, a levar os amigos à noite para se divertir, conversar, beber e comer bem!

O atendimento é nota 1000, a comida é maravilhosa, às vezes eu passo lá, compro p/ viagem e ficamos degustando os deliciosos pasteis de feijão e de camarão... a carne assada, o pernil... huuummm MUITO BOM!!!

Ele realizou seu sonho, e com estilo. Tanto estilo e qualidade não poderiam passar desapercebidos pela crítica:

Fonte: http://oglobo.globo.com

"Imagine você, caro leitor: quatro amigos, recém-formados em Gastronomia, decidem abrir um novo negócio. Fosse dez anos atrás, a empreitada certamente seria um restaurante, uma delicatessen, um bufê a quilo, talvez. Mas o que os jovens cariocas Carlos, Leandro, Luiza e Carla decidiram fazer assim que saíram da faculdade, no ano passado, foi abrir um botequim. Um botequim mesmo, de esquina, da Tijuca. De porta de ferro e pé direito alto, onde antes havia uma oficina mecânica. Sem frescura nem assessoria de imprensa, mas com planejamento, estratégia, ciência. E muita criatividade também.

O resultado é que o Da Gema, inaugurado em fevereiro no coração da Rua Barão de Mesquita, quase no Andaraí, é um dos melhores novos botequins da cidade. Bebendo na mesma fonte que formou o caráter do hoje famoso Original do Brás, de Brás de Pina (Zé Carlos, dono do Original, é padrinho da casa, com direito até a homenagem na parede), o cardápio foi pensado nos mínimos detalhes, com olhos tão gastronômicos quanto boêmios.

O resultado é que, além de cervejas e cachaças de primeira, o Da Gema serve o melhor pastel de feijão do Rio (R$ 3). Seu croquete de carne (R$ 3) foge com louvor do estilo "do alemão" que virou moda por aí. A lasanha de jiló (R$ 7) já é um clássico da casa, e as batatas portugueses — veja só que boa ideia — substituem a tortilla num nacho de carne e queijo originalíssimo (R$ 20, a porção).

Da Gema:
Rua Barão de Mesquita 615, Tijuca — 2208-9414. Seg a qui, das 11h à meia-noite; sex e sáb, das 11h às 2h; dom, do meio-dia às 22h. CC: Todos."



PARABÉNS mais que merecidos a Cacá Brasil, Carla, Luiza e Leandro!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Presidente do STF recebe deputados envolvidos com a defesa do diploma de jornalista

Os deputados federais Paulo Pimenta (PT-RS) e Rebecca Garcia (PP-AM) estiveram, nesta quarta-feira (4), com o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, para pedir agilidade na publicação do acórdão sobre o julgamento que decidiu ser inconstitucional a exigência do diploma de jornalismo e registro profissional no Ministério do Trabalho como condição para o exercício da profissão. A decisão foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 511961.

Paulo Pimenta é autor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 386 e Rebecca Garcia é coordenadora da Frente Parlamentar em Defesa do Diploma de Jornalista. De acordo com o deputado, eles vieram manifestar preocupação já que, até o momento, não houve a publicação do acórdão, o que impede a Federação Nacional dos Jornalistas e outros órgãos de impetrar embargos declaratórios. Ele explicou que, por meio dos embargos, será pedida compreensão mais ampla da decisão pelo Supremo e seu alcance.

Ele citou como exemplo a questão de concursos públicos para jornalistas que foram suspensos depois da decisão e a questão do sigilo da fonte, prerrogativa garantida pela Constituição. Segundo o deputado, a retirada da exigência do diploma cria uma grande instabilidade do ponto de vista jurídico e social. Do ponto de vista jurídico porque existiria um conjunto de questões sem respostas. “Se o Supremo entende que não há exigência do diploma e também não estabelece outra regra, a rigor qualquer pessoa pode se declarar jornalista”, disse.

Para Paulo Pimenta, esse vácuo criou situações absurdas como casos de pessoas analfabetas que já têm o registro de jornalista. Ele citou outra situação paradoxal, na qual qualquer cidadão preso numa operação policial e chamado para depor numa delegacia pode se recusar a falar e alegar sigilo da fonte, dizendo que trabalha como jornalista free lancer. “A decisão tem muitas lacunas, que serão resolvidas, do nosso ponto de vista, com os embargos”, defendeu.

O deputado explicou também que teve a oportunidade de falar sobre a tramitação da PEC 386 que, segundo ele, faz uma ressalva àquilo que dispõe o artigo 220 da Constituição Federal. De acordo com ele, o dispositivo afirma que no Brasil não haverá lei que possa criar qualquer tipo de embaraço ou restrição à liberdade de expressão ou à liberdade de informação jornalística e, no STF, houve a compreensão de que a exigência do diploma para que alguém exerça a atividade profissional de jornalista possa ser entendida como restrição ou embaraço.

Paulo Pimenta falou que fez essa ressalva de que em nenhum momento a exigência do diploma para o exercício da atividade profissional será considerado embaraço ou restrição, mantendo o conceito da liberdade de expressão e informação jornalística. “É uma prerrogativa de defesa no exercício da atividade profissional, sem buscar qualquer tipo de colisão com esses conceitos maiores que o STF e o constituinte têm a preocupação que sejam garantidos, que é a liberdade de expressão em última instância.”
sejam garantidos, que é a liberdade de expressão em última instância.”

JA/EH

FONTE: STF