quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Ganhei um sorteio no blog bauleleh!!!!!!!!!!!!!

Gente, estou tão feliz!!!!
Nunca tinha ganhado um sorteio até então!
E logo de esmaltes, que eu adoro muito!!!!!!!!!!!!!!

Muito obrigada, Lígia!!!


 

sábado, 11 de dezembro de 2010

Gravidez e Amamentação

Comecei a escrever este texto respondendo um post da minha amiga Veridiana, que tem um blog maravilhoso: 30 e Alguns

Então ,Veri, esse é p/ vc!!!

Bom, eu já tive a minha primeira gravidez, e foi uma época linda, que deixou muitas histórias p/ contar... rsrsrsrs

Durante os 3 primeiros meses, eu não tive enjôo algum, não vomitei nada. Em compensação, fiquei muito constipada - o que p/ mim não é normal, e um mau humor que nem eu me aguentava. Acho q meu marido só me aturou porque sabia que "aquilo" não era eu de verdade, eram os hormônios!!! Minha pele ficou horrível...

Eu tinha muito, mas muito sono, mas isso passou depois...

Fui invadida por uma ansiedade, eu queria que nascesse logo, achava que não ia aguentar os 9 meses!

O segundo trimestre foi maravilhoso, minha pele estava linda, meu cabelo e unhas lindos, meu humor maravilhoso e eu me sentia no paraíso. Foi a melhor fase da gravidez, e uma das melhores da minha vida! Chamo de "filet mignon da gravidez" rsrsrsrs

E o último trimestre, tadinha... fiquei enorme, parecia uma pata andando, e o pior era ir ao banheiro nos lugares públicos: é tão apertado, tem toda uma logística p/ abrir a porta, se posicionar e depois fechar a porta! rsrsrsrsrs

Eu não conseguia mais tomar banho sozinha, precisava de ajuda para me lavar da barriga p/ baixo... eu não conseguia abaixar, colocar sapatos, precisava de ajuda para levantar do sofá (ou de qualquer lugar fofinho, daqueles que a gente afunda! rsrsrs), tomava bronca das velhinhas no meio da rua, mandando eu voltar p/ casa porque ia parir a qualquer momento... P/ vc ver como fiquei grande!

E nas últimas semanas, eu chorava porque não aguentava mais toda aquela limitação, eu queria que ele nascesse logo. Fiquei com medo da bolsa estourar, eu não podia fazer parto normal por causa de um acidente que tive na adolescência (fui atropelada e quebrei a bacia e o cócci). Mas fiquei mais calma depois que marquei a data da cesárea.

Meu marido falava p/ eu não chorar, pois o bebê ia achar que eu não gostava dele, ia se sentir rejeitado! Hahahaha

E detalhe, fiquei os 9 meses ouvindo o mantra “Om mani pad ma hum”...

Meu marido acordava muito cedo p/ ir trabalhar, e sempre mexia na minha barriga, à mesma hora (5:30). Depois que meu filho nasceu, ele sempre acordava às 5:30... ninguém merece!!! MENINAS! NÃO DEIXEM SEU MARIDO CUTUCAR SUA BARRIGA TODOS OS DIAS A ESSA HORA! Rsrsrsrsrs Pode mais tarde.... hahahahaha

Depois, bom, depois que nasce é outra história. Começa uma nova fase, e você vê que gravidez é uma pré maternidade, e ser mãe são outros 500...

Foi muito bom fazer o curso pré natal, aprender a dar banho, e mais uma série de detalhes que poderiam ter suscitado dúvidas... Hoje, eu não faria de novo, porque já fiz e já tenho a experiência ;)

Mas agora vou tocar num ponto que ninguém fala muito, e foi o meu maior problema depois que meu filho nasceu: AMAMENTAÇÃO.

Ninguém fala do que realmente conta. Ensinam a posição, e ponto. Falam do quanto é importante, e nada mais. Explicam que o leite propriamente dito só desce no 3º ou 4º dia após o parto. Até então, o que temos é o colostro, um líquido gorduroso e amarelado que é o mais importante para o bebê, pois é rico em anticorpos.

Na boa, a gente tá careca de saber o quanto é importante, é uma sensação maravilhosa, etc. Mas cheguei à conclusão de que muitas mulheres não amamentam por pura falta de informação.
Quando é colostro, o bebê suga, suga, e vc tem a impressão de que aquilo não é suficiente, não mata a fome.

O leite materno é mais ralo e realmente, não “enche” a barriga do bebê de forma que ele fique saciado por mais tempo. Por isso é que quem amamenta, acaba fazendo com menor intervalo de tempo do que quem dá mamadeiras de leite em pó. Mas isso não significa que o leite é fraco, apenas que o bebê o digere com mais facilidade, e volta a ter fome mais cedo do que se tivesse ingerido o leite em pó.

Só que o bico do peito... coitado... era um mamilo. Agora é uma chupeta, uma mamadeira...
E obviamente, machuca no início. A pele fica magoada com tanto suga suga. E racha, sai sangue. Dói... Eu ficava com nojo de deixar meu filho colocar a boca no meu peito, porque estava machucado, e cada vez que mexia, sangrava. Como vou deixar meu filho mamar com sangue no meio? E a dor que eu sentia, a cada 2 horas??? Se eu fosse desenho animando, ia ter um monte de estrelhinhas pairando sobre minha cabeça.

No meio desse “drama” – porque até então não teve nada de prazeroso em amamentar, sob o aspecto físico (tem sobre o emocional), o leite desce.

Eu fiquei tão feliz! Achava que agora que o leite descendo, eu ia conseguir dar mamar mais tranquilamente, ele ia ficar mais saciado. Estava orgulhosa, pensando “nossa, eu vou ter muito leite” que legal. E deixei o peito encher feliz da vida.

Só que o leite “desceu com tudo”, empedrou e meus seios ardiam em febre. Ficou tão “cheio”, que perdi o formato de bico do mamilo. Eu o colocava p/ mamar, o bico rachado e machucado, e ele não conseguia. Ele sugava e o leite não ia, por que estava empedrado. Então ele chorava de fome, e eu chorava de dor e ainda me sentia péssima por não conseguir alimentar meu filho. O 4º dia depois que ele nasceu foi o pior dia... um desespero.

Eu não queria dar mamadeira, porque tinha o sonho de amamentar, e achava que se ele tomasse leite em pó, não ia querer mais meu peito.

Eu liguei p/ minha obstetra, e ela mandou eu massagear os seios embaixo do chuveiro, com água morna, para desempedrar o leite. Além disso, me deu um remédio que é um hormônio (juro q não lembro o nome), que joga no nariz (algo como sorine).

Ok, na hora do banho soltava, mas depois piorava ainda mais. Meu peito crescia e crescia, de tanto leite, só que tudo empedrado, e meu filho chorando de fome.

Meu marido deu a ele uma mamadeira de leite em pó, próprio p/ recém nascidos. Ele se acalmou, mas eu chorava ainda mais, me sentia uma incompetente por não poder alimentar meu filho.
E olhe, eu sei que não é nada disso, mas é uma sensação puramente instintiva, eu estava com os hormônios a mil. Não é algo racional...

P/ evitar o contato direto da boquinha dele com meu peito machucado, eu usei um protetor de bico de silicone. Eu tinha dois pares, e a cada mamada, colocava para ferver. Isso aliviou muito a dor do contato direto... Depois que meu seio cicatrizou, abandonei o uso.

Bom, que me salvou foi uma amiga, que por acaso me ligou no dia, e ela (eu não sabia até então), trabalhava assistindo bebês recém nascidos, orientando as mães, etc. Ela fez massagens em mim durante toda a gravidez.

Ela foi lá em casa e me ensinou, cuidou de mim, e foi vital para assegurar o futuro sucesso da minha amamentação: eu amamentei meu filho até 2 anos.

Ela me ensinou a massagear o seio de forma correta: passar os dedos de forma suave, imitando um pente, de cima até o bico, de maneira a desempedrar o leite e “guia-lo” até a “saída” rsrsrs. E tirava o leite com uma bombinha. Depois fazia de novo a massagem com os dedos, e bombinha de novo. Quando meu seio havia desinchado de todo aquele leite, ela colocou uma compressa de água fria sobre eles, para que diminuíssem a produção.

Enquanto ela fazia a massagem, meu marido dava ao meu filho uma mamadeira com leite que ela tirava.

E foi simples assim... A massagem sob água morna estimula a produção de leite (por isso havia piorado), e a compressa de água fria, diminuiu.

Depois disso, eu me ajustei e a amamentação foi um sucesso. Uma semana depois, os bicos já estavam cicatrizados, e eu amamentava feliz da vida.

Agora, mais uma dica para o sucesso da amamentação, numa fase posterior.

O nosso organismo produz leite de acordo com o estímulo. Tem épocas que o bebê sente menos fome, e épocas em que ele sente mais fome. Quando ele está com menos fome, o seu organismo se adapta à necessidade do bebê, e diminui a produção de leite.

Quando ele tem mais fome, esvazia seus seios, e ainda fica mamando, morrendo de fome. Aí começa aquela sensação de “não tenho leite”. Isso é uma questão de tempo, em um ou dois dias, seu organismo reage ao estímulo do bebê, e produz o leite em maior quantidade, até satisfazê-lo. É a famosa “oferta e procura” hahahahaha

Quanto mais ele mama (suga), mais vc produz. Quanto menos mama (suga), menos vc produz.
Mais uma dica: duas coisas facilitaram muito a cicatrização do bico do seio. Acho que isso acontece com todas as mulheres, sem exceção.

Uma, é passar o próprio leite no bico, pois tem propriedades cicatrizantes. A outra é usar aquelas conchinhas p/ proteger o bico do atrito com a roupa, e mantê-los secos e arejados. Essas conchinhas deixam um espaço livre, com circulação de ar, evitam o atrito e ainda colhem o leite que possa vazar, sem sujar a roupa.

Eu tive a sensação de que se optasse por utilizar os absorventes de seios, eu criaria um ambiente propício ao desenvolvimento de fungos, por conta da umidade. E o não deixar seco, “respirar”, poderia atrapalhar a cicatrização.

Quem quiser, pode utilizar o leite coletado na conchinha para dar ao bebê, mas nesse caso, deve manter absoluta higienização das conchinhas.

Eu conheci dois modelos de conchinhas: uma “dura”, de plástico, e outra com a base de silicone. A dura, dizem que ajuda a criar bico, pois o projeta para fora. A outra, com a base de silicone é mais confortável num primeiro momento, e fica mais discreta sob a roupa (pelo menos a que eu usava).

Eu preferia a “dura” por um motivo prático: quando eu tirava a de silicone, o silicone ficava grudado na pele e a conchinha se abria, derramando todo o leite na minha roupa. Isso não acontecia com a que era toda dura.

Essa de silicone, eu tive dois modelos: um era a Chicco, o outro eu não lembro (rsrsrsrs). O da Chicco ficou na caixa, não usei por dois motivos: era enoooorme, ficava gigante sob a roupa, e os furos de ventilação também eram muito grandes. Se eu fizesse qualquer movimento mais acentuado e a conchinha tivesse leite, vazava.

Nos primeiros meses, eu ficava toda hora esvaziando as benditas conchinhas! Rsrsrsrs



Espero o relato da minha experiência possa ajudar aquelas mães que querem amamentar seus filhos e – por pura falta de informação, não conseguem fazê-lo...

Boa sorte!!!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010